segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Esgoto em Cataguases

Através de muitas discussões, reclamações e protestos, a COPASA assume o tratamento de esgoto em Cataguases. 
O prefeito alega que coagido pela lei federal, deveria dar um rumo ao tratamento de esgoto e  por isso a melhor solução seria a terceirização. Alega também, que a prefeitura não tem capacidade de investimento para administrar um serviço tão complexo e que a tecnologia utilizada pela empresa poderá ser sinônimo de eficiência: microcâmeras para mapear a rede de esgoto e jateamento para desentupir.
Ninguém é insano de ser contra o tratamento de esgoto, mas o que está em discussão é se o valor é justo ou não.
Por outro lado, a oposição alega que o contrato foi uma concessão articulada pelo Prefeito William Lobo, para beneficiar uma empresa da base aliada do governador, que o ajudou a eleger. Declaram ainda, que o preço médio da COPASA está bem acima de preços praticados por outras empresas e autarquias e que a prefeitura só terceiriza e não gera empregos na cidade. Fez isso com a coleta de lixo, com a limpeza urbana, fez com o tratamento de esgoto e continuará fazendo. Desvaloriza o servidor pois não executa concurso público e não fez audiências públicas eficientes para ouvir a opinião da população. 
Como clientes, temos o direito de reclamar se o serviço prestado for insuficiente, inclusive amparado pelo código de defesa do consumidor. Para tanto, não se envergonhem de ligar 195 e solicitar o reparo. A "ex-tatal" do governador e do prefeito, que não pagam o piso dos professores, não tem piedade: não pagou, não levou.
Tratar o esgoto é necessário. Lucrar com este serviço é o grande objetivo dos capitalistas. Observar o bem da coletividade é o dever do administrador público. Na minha opinião, o diálogo poderia ter ido mais além. A população deveria ter sido esclarecida de uma maneira mais eficaz. Só me resta o sonho para visualizar este dia.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Projeto de coleta seletiva

A Prefeitura de Cataguases vai iniciar, o levantamento das principais informações sobre os resíduos sólidos produzidos no município, desde a quantidade diária de lixo, passando pelos tipos e ainda conhecendo as instituições que hoje trabalham com educação ambiental. A proposta da Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente (Samac) é fazer um diagnóstico da situação como primeira etapa para implantação do Programa de Coleta Seletiva do Município. Um projeto piloto para coleta de matérias recicláveis começa a funcionar no mês de dezembro nos bairros Bandeirantes e Menezes.
Conhecer a quantidade de resíduos enviados diariamente ao depósito de lixo por meio da pesagem dos veículos é a primeira etapa a ser cumprida e, a partir daí, a equipe técnica da Samac vai avaliar os tipos de resíduos encontrados, debruçando-se também sobre o levantamento da porcentagem de resíduos recicláveis em relação ao total, reconhecimento dos pontos do município que possuem coleta seletiva, ou qualquer tipo de coleta diferenciada, mesmo que sem alguma metodologia.
Em Cataguases, o sistema de coleta seletiva é desempenhado há dois anos pela Ascatag, que somente no primeiro trimestre deste ano tirou das ruas mais de 25 toneladas de material reciclável. Atuando com apoio da Prefeitura, a Associação ainda tem como parceiros a Coopemata, a Precisão contabilidade, a ONG Minas Vida, a Indústria Cataguazes de Papel, EquiPlastic, a Sucateira M.M, Estação Ecológica Água Limpa e também a Hidroazul.Segundo indicações do panorama brasileiro da Coleta Seletiva de lixo apenas sete municípios brasileiros conseguem atender toda a população com o serviço: em São Paulo (Santos, Santo André e São Bernardo do Campo), em Minas (Itabira) e Curitiba, Porto Alegre e Goiânia. Segundo pesquisa do Compromisso Empresarial para a Reciclagem (Cempre), no ano de 2008 quatrocentos de cinco mil municípios faziam coleta seletiva no país; em 2010 este número pulou para 443, havendo um aumento de apenas 9,3%.




segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Cátia Godinho, Mª Eduarda Souza e Priscilla Machado



O trabalho desse Blog esta sendo realizado por  Cátia Godinho, Mª eduarda Souza e Priscilla Machado. Alunas do Colégio Cataguases do 3° A 3

Governos Democráticos

Com a instauração de "governos democráticos" na década de 1990 se percebe que é possível o diálogo e negociação entre os governantes, o Exército e a URNG para iniciar um processo de negociação da assinatura dos acordos de paz, desmilitarização e redução das Forças Armadas da Guatemala.
Em março de 1990, delegados da URNG e da Comissão Nacional de Reconciliação (CNR) se reúnem em Oslo (Noruega) e decidem iniciar um processo de diálogo e negociação para encontrar caminhos de soluções políticas e pacíficas à problemática nacional. Estas reuniões, que se implementaram mais e mais, originaram uma série de preocupações e ações de rep
ressão do Exército à sociedade, como era costume fazê-lo quando seus interesses eram ameaçados.
Quando foi criada a CNR em 1987, o presidente democrata cristão Vinicio Cerezo solicitou à CEG a designação de dois delegados para representar à Igreja. Assim foram nomeados os bispos D. Quezada Toruño e D. Gerardi, outros membros da comissão escolheram o bispo Quezada como presidente da instância, tarefa nada fácil.

Além deste intento de negociação política, os movimentos da sociedade civil foram ganhando espaços nas decisões políticas, tomando forças e pressionando por um governo democrático por meio de manifestações populistas, contando com o apoio de forças internacionais solidárias. Acontecia em todo o país protestos sindicais dos trabalhadores, de universitários, de movimentos indígenas e camponeses que lutavam pelo direito à posse da terra e a seus direitos, além da pressão de setores econômicos empresariais, entre outros.
Não cabe dúvida que no meio deste clima agitado por uma Guatemala livre e democrática persistiam a incredulidade, a ações violentas nas comunidades indígenas, a impunidade e a indiferença e falta de vontade tanto dos seguimentos políticos quanto civis.
Naqueles tempos, estavam em moda os discursos políticos demagógicos sobre a defesa dos direitos humanos, o fim da guerra, combate à impunidade, promoção da paz, entre outros. Poderia perceber-se com o governo de Serrano Elías, e com o seguinte, o de Ramiro de León Carpio. Na verdade o que estava por trás da busca pela paz era uma interminável luta de poderes e de interesses econômicos e políticos, tanto do setor empresarial interno como do financeiro internacional, do militar, da guerrilha e também, parte do setor civil.

Redemocratização do Brasil


O processo de redemocratização que ocorreu no País entre meados dos anos 70 e 1984 foi o resultado de um profundo processo político. A democracia resultante não é um presente ou uma concessão do regime militar, mas sim uma conquista da sociedade civil. Baseou-se na consolidação de um tipo moderno de capitalismo, que dispensa o uso da violência direta para apropriação do excedente.Há, de fato, duas interpretações opostas para o processo de redemocratização no Brasil. Pode-se dizer, primeiro, que a distensão de Geisel, e, segundo, a abertura de Figueiredo demonstram que o processo de redemocratização foi uma iniciativa do regime militar; a sociedade civil pode ter tido algum papel ao protestar ou pressionar pela democracia, mas o processo de redemocratização foi essencialmente o resultado de uma estratégia política do regime autoritário (MARTINS, 1983; DINIZ, 1985). Minha interpretação dirige-se no sentido contrário (BRESSER PEREIRA, 1978; 1985). O que de fato ocorreu no Brasil foi um processo dialético entre a redemocratização exigida pela sociedade civil e a lenta estratégia de abertura conduzida pelo regime militar. O processo de redemocratização, que contou desde o golpe de 1964 com o apoio dos trabalhadores e da classe média assalariada e intelectualizada (tecnoburocracia democrática), recebeu a decisiva adesão da burguesia (mais especificamente dos empresários líderes) em torno de 1977. Foi este apoio que fortaleceu o processo de redemocratização, mas foi também o fator que, conduzindo a uma transição conservadora (WEFFORT, 1984), levou alguns analistas a afirmarem que a transição não ocorreu efetivamente (FERNANDES, 1986).

Esses analistas não estão certos. Eles são vítimas de seu natural desapontamento com o novo regime democrático. O processo de redemocratização ocorreu efetivamente. O fato de o novo presidente não ter sido eleito diretamente pelo povo é importante mas não essencial. Os fatos são que nós tivemos eleições livres em 1986, a imprensa e a formação de partidos políticos são livres, o poder judiciário está trabalhando com independência, o Congresso acaba de redigir uma nova Constituição que foi livremente debatida e aprovada; uma constituição que não é um sonho, que é muito conservadora para a esquerda e muito progressista para a direita, mas que é de fato o melhor compromisso que a sociedade brasileira poderia produzir nos dias de hoje. Por todas essas razões, nós realmente temos um regime democrático no Brasil e uma nova constituição que, apesar das falhas que a ela atribuímos, é um fator positivo para a consolidação da democracia no Brasil.

Eu sei muito bem que esta nova democracia não trouxe nem desenvolvimento econômico nem justiça social para o País. Mas é importante não ampliar o conceito de democracia, incluindo nele todos os nossos objetivos. A democracia é um tipo de regime político, e não uma utopia. A democracia hão é necessariamente o meio mais eficiente para o desenvolvimento econômico e a justiça social. Historicamente, "a democracia surgiu como uma adição tardia à sociedade de mercado competitivo e ao estado liberal(...) foi uma tentativa por parte da classe mais baixa de conseguir seu lugar justo e totalmente competitivo dentro daquelas instituições e aquele sistema de sociedade

Historia - Revolução dos Cravos

A revolução dos Cravos é o nome dado ao golpe de estado militar que derrubou, num só dia, o regime político que vigorava em Portugal, desde 1926. Ficou conhecido como 25 de Abril, e conduzido em 1974 pelos oficiais da hierarquia militar, na sua maior parte capitães que tinham participado na Guerra Colonial.
A revolução vem sob a forma de uma canção "Grândola. Vila Morena, Terra da fraternidade. O Povo é quem mais ordena, Dentro, de ti ó cidade", do cantor José Afonso.
Antes do 25 de Abril de 1974, o nosso país vivia mergulhado numa tristeza e medo, durante mais de 40 anos, governado por Salazar e Marcelo Caetano.
Não havia democracia, não se realizavam eleições e ficavam sempre os mesmos a mandar. As pessoas não tinham liberdade para dizer o que pensavam sobre o governo. Havia a PIDE, uma polícia política que vigiava, prendia e torturava quem tivsse ideias contrárias às do governo.
Com 25 de Abril, tudo mudou no nosso país. O povo português passou a ter liberdade.
Por esse motivo, o dia 25 de Abril foi declarado "Dia da Liberdade" e é feriado nacional.





SWU – PLANO DE AÇÕES DE SUSTENTABILIDADE 2011

A partir das ações, esperam contribuir para a ampliação da comunicação sobre a sustentabilidade e para o estabelecimento de práticas sustentáveis dentro e fora do Festival.
Para assegurar que os princípios da Declaração Universal dos Direitos Humanos e outros padrões e tratados internacionais sejam cumpridos em todas as etapas da organização do Festival, os fornecedores envolvidos ficaram assinando o Manual do Fornecedor.
Por meio do Manual do Fornecedor, que foi assinado por todas as empresas envolvidas no Festival,garantiram que atuem de acordo com a legislação trabalhista nacional, assim como os organizadores do evento.Cumprindo também todas as exigências, normas regulamentadoras e convenções legais pertinentes às relações e ambiente de trabalho.
Na relação com todos os  públicos, não foi aceita nenhuma forma de discriminação em função de cor, sexo, orientação sexual, religião, origem, classe social, idade ou condições físicas, o que também foi assegurado pelo Manual do Fornecedor. No caso dos portadores de necessidades especiais, daram toda a assistência necessária: 
Vagas reservadas nos estacionamentos;
  • Entrada exclusiva;
  • Assistência na locomoção dentro da arena do festival;
  • Banheiros adaptados;
  • Plataforma preferencial nas praças de alimentação;
  • Assistência de voluntários para qualquer ajuda.
  • Buscaram conscientizar, mobilizar e transmitir os valores da sustentabilidade a todos que estiveram de alguma forma no movimento e no festival, seja como participante, seja na organização. Dessa forma, esse objetivo esteve em toda  linha de ação.
  • Antes do evento
  • A educação em sustentabilidade esteve presente em todas campanhas publicitárias, nas ações realizadas com estudantes, dentro e fora de universidades – com crianças,e em comunicação online, por meio do portal e de redes sociais. 
  • Contaram também com o apoio das ONGs Greenpeace, SOS Mata Atlântica, Um  Teto  para  Meu  País,Waves  for  Water,  Matilha  Cultural,  Casa  do  Zezinho, 350.org, Projeto Guri e Fundação Amazonas Sustentável,  na realização de diversas ações de mobilização.
  • Alem disso, todos os fornecedores participaram de um treinamento coletivo para conhecer: o Compromisso Público de Sustentabilidade, o Plano de Ação, o Manual do Fornecedor e um Guia com condutas a serem seguidas durante a execução dos trabalhos relacionados ao festival.
  • Durante o festival
  • No festival, uma equipe de voluntários atuou junto ao público com o intuito de passar informações e dicas de sustentabilidade. Tiveram grande volume de comunicação   visual   com   mensagens   e   dicas   relacionadas   ao   tema   e apresentação de diversas práticas sustentáveis para educação e conscientização do participante.
  • Durante o festival também contaram com a presença das ONGs já citadas acima, que realizaram ações de conscientização e aprendizado.
  • Por meio do Manual do Fornecedor, procuraram garantir um ambiente saudável  e seguro  a  todos  os  envolvidos  nas  atividades,  além  de disponibilizar posto policial, postos médicos de plantão e ambulância. 
  • Neste ano, o Movimento firmou importante parceria com a Prefeitura de Paulínia.Haverá muitas ações em parceria com a prefeitura e o Município transformará a área do Festival no primeiro Distrito de Sustentabilidade, Tecnologia e Entretenimento do País.
  • O SWU foi idealizado pelo Grupo Totalcom, de Eduardo Fischer, em parceria com a The Groove Concept, com realização da TOD (Total on Demand) e consultoria da Visão Sustentável. O SWU nasce a partir da convicção de que pequenas atitudes geram grandes mudanças e mostra, por meio de uma plataforma de comunicação que utiliza mídias diversas e ações de mobilização em redes sociais, o que está ao alcance de cada indivíduo fazer no seu dia-a-dia em benefício da sustentabilidade.
  • Uma iniciativa que aponta caminhos para que todas as pessoas que querem ajudar a construir um mundo sustentável comecem a agir. 
  • A cena mais "rock'n'roll" do Festival SWU,até agora aconteceu no início do show do Ultraje a Rigor, no palco Consciência, o principal do evento. Antes de a banda começar a tocar a música É Tudo F.D.P., um produtor do cantor Chris Cornell - que se apresentaria depois, no mesmo palco - começou uma discussão com um integrante da produção da banda e irmão do vocalista, Roger. O cantor então soltou impropérios contra o gringo no microfone e disse algo como "quem eles pensam que são?".
  • A apresentação da irreverente banda brasileira estava atrasada por causa de fortes rajadas de vento, que impediram o grupo de se apresentar no horário. Nos bastidores, os produtores de Chris Cornell disseram para os brasileiros encerrarem a apresentação meia hora mais cedo, mas Roger não quis. "Eles disseram que, se não saíssemos no horário, eles iriam embora. Que peninha!", ironizou o vocalista durante o show.
    "Espero que eles entendam um pouco de português", disse Roger, antes de cantar F.D.P. Enquanto isso, no backstage, a discussão continuava. "Quem eles pensam que são? Gringo vem aqui e acha que pode c. na nossa cabeça", berrou Roger. "O Chris Cornell é nosso roadie", completou.O show continuou com a banda tocando seus principais hits. Antes de encerrar a apresentação, Roger ainda fez graça ao simular um strip-tease ao som da música da Pantera cor-de-rosa.